A arte do perdão é como refrescamento
para a alma. Chegamos à última implicação da primeira frase de Jesus na cruz.
Sua capacidade de perdoar refrescava a sua alma e o tornava o mais leve dos
homens. Quando pediu para seu perdoar seus inimigos, já os havia perdoado
primeiro.
Ele anulou todo o ódio por eles. Rompeu a
“duplicata” da arrogância, prepotência e orgulho dos homens que o feriram. Nós
abandonamos as pessoas, mas Ele jamais as abandonava.
Freud e Jung eram dois amigos. Jung
colaborava com o pai da psicanálise. Freud era uma pessoa muito sociável.
Escrevia milhares de cartas aos seus amigos. Poucas pessoas cultivavam amigos
como ele. Porém, sua paciência e tolerância tinham limites bem definidos. Um
dia ele teve problemas com as ideias de Jung. Não as aceitou porque elas não
seguiam as avenidas teóricas que ele havia traçado. Então uma belíssima amizade
findou-se. A amizade deles não suportou o calor de suas diferenças.
Perdão
e compreensão não são atributos dos fracos, mas ingredientes universais para o
sucesso das relações interpessoais sejam entre intelectuais ou entre membros de
tribos primitivas. Sem a psicologia do perdão, as pessoas que nos decepcionam
vão se tornando “monstros” no solo de nosso inconsciente.
Qual é a maior vingança contra um
inimigo? A resposta é muito simples, é perdoá-lo. Se o perdoa, ele morre dentro
de você e renasce não mais como inimigo. Caso contrário, ele dormirá com você e
roubará seu sono, comerá com você e destruirá seu apetite.
Jesus era uma pessoa flexível. Se alguém
bloqueasse a porta de entrada, não gastava energia com o confronto, ele
procurava as janelas. Quanto mais lhe fechavam a porta de entrada, mais ele
abria as janelas do fundo. Comece por abrir as janelas de sua mente. Jesus morreu sem guardar mágoas de ninguém,
nem mesmo tinha cicatrizes inconscientes na sua memória.
Lucas, 7,47, diz: “Por esta razão, eu te digo, seus numerosos pecados lhe são perdoados, porque ela demonstrou muito amor. Mas aquele a quem pouco foi perdoado mostra pouco amor”.
Lucas, 7,47, diz: “Por esta razão, eu te digo, seus numerosos pecados lhe são perdoados, porque ela demonstrou muito amor. Mas aquele a quem pouco foi perdoado mostra pouco amor”.

FONTE: Ilustração: https:///2008/07/29/quem-nao-tiver-pecado-atire-a-primeira-pedra/
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