Gregório de Matos

Meu Deus, que estais pendente de
um madeiro,
em cuja lei protesto de viver,
em cuja santa lei hei de morrer
animoso, constante, firme e inteiro:
Neste lance, por ser o derradeiro,
Pois vejo a minha vida anoitecer,
É, meu Jesus, a hora de se ver
A brandura de um pai, manso cordeiro.
Mui grande é o vosso amor, e o meu delito:
Porém, pode ter fim todo o pecar;
Mas não o vosso amor, que é infinito.
Esta razão me obriga a confiar
Que, por mais que pequei, neste conflito,
Espero em vosso amor de me salvar.
em cuja lei protesto de viver,
em cuja santa lei hei de morrer
animoso, constante, firme e inteiro:
Neste lance, por ser o derradeiro,
Pois vejo a minha vida anoitecer,
É, meu Jesus, a hora de se ver
A brandura de um pai, manso cordeiro.
Mui grande é o vosso amor, e o meu delito:
Porém, pode ter fim todo o pecar;
Mas não o vosso amor, que é infinito.
Esta razão me obriga a confiar
Que, por mais que pequei, neste conflito,
Espero em vosso amor de me salvar.
Bibliografia
MOISÉS, Massaud. A literatura brasileira através dos textos. São Paulo: Cultrix, 1971.
MOISÉS, Massaud. A literatura brasileira através dos textos. São Paulo: Cultrix, 1971.
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